Centrais sindicais (CTB, CUT, UGT, Nova Central, Força Sindical, Intersindical, CGTB, CSP-Conlutas) se reuniram na tarde desta segunda-feira (8) para organizar a agenda de lutas para ocupar o Congresso Nacional contra as reformas.

 

 

Pela CTB, participaram o presidente da central, Adilson Araújo; Marcelo Cardia e Umberto Martins, assessores da presidência; e Cristiane Oliveira, assessoria da Secretaria Geral da CTB.

 

Entre os pontos discutidos, estão: o caráter da mobilização, a infraestrutura que será construída pelas centrais e a definição do dia 24 de maio como a data da grande marcha das Centrais a Brasília.

 

As datas já sinalizadas, na última reunião, foram ratificadas, com destaque para a construção unitária da grande marcha que ocupará Brasília na semana da votação da PEC 287, enviada por Michel Temer, que acaba com a Previdência Social pública.

 

"Maio de lutas"

 

"A investida no Congresso Nacional, com o corpo a corpo junto aos parlamentares, com a ampla agenda entre os dias 15 e 19 revela o segundo passo de uma intensa luta. O dia 28 de abril já entrou para história e o maio de lutas será construído com ainda mais energia", afirmou Adilson Araújo.

 

Ele destacou que "o momento é de concentração de esforços e a unidade é fundamental, com foco na pauta trabalhista e na denúncia da retirada de direitos".

 

E completou: "A luta em Brasília será decisiva, seja pela ameaça de votação na Câmara da PEC 287, que pode ir à plenário ainda em maio, seja pela tramitação da reforma Trabalhista que está no Senado e que já sinaliza calendário até o segundo semestre legislativo. De modo que uma nova greve geral não está descartada, pelo contrário. Resistir a todo custo contra os ataques aos direitos sociais e trabalhistas é e será nossa palavra de ordem".

 

Agenda de luta

 

Na semana de 15 a 19 de maio, a CTB reafirmou sua presença em Brasília e destacou que no dia 17/05 fará vigília no Anexo 2, da Câmara dos Deputados, às 10h.

 

E no dia 24 de maio a organização de uma grande marcha unitária das centrais em defesa dos direitos sociais e trabalhistas. 

 

Fonte: CTB